As comunidades ao redor de marcas já perceberam que apostar somente em conteúdo já não é mais suficiente para gerar relevância e aumento de audiência. Conteúdo foi rei, hoje o momento é da conexão entre pessoas. Pessoas querem se conectar e pertencer.
Os eventos online, como webinars, que deveriam entregar tanto em conteúdo quanto em conexão, na real ainda não conseguem criar uma boa experiência nesse segundo item.
Algumas marcas entregam “hábitos” enquanto outras entregam “rituais”.
No contexto do novo consumo da pandemia (durante e após), muitos hábitos de consumo não sobreviverão ou serão substituído por outros - mas rituais, ah, eles ficam! Pois somos seres de rituais.
Consumimos marcas por hábitos que tornam a vida mais fácil, como a escolha de um sabão em pó - a marca pode ser substituída visando a economia doméstica. Ou mesmo quando uma nova solução mais prática se apresenta.
As marcas insubstituíveis são as que ritualizam a experiência dos seus produtos ou serviços. Os rituais trazem significado em meio ao momento de incerteza que vivemos. Eles nos lembram de quem nós somos e os valores que nos definem. Sabe quem faz isso muito bem? Uma comunidade e seus rituais!
Os rituais criam ordem e rotina, atribuem contexto a ações. Não é tudo o que precisamos, quando nossos hábitos diários são arrancados de nós?
Os benefícios emocionais de uma comunidade precisam estar na experiência online. A marca que entender isso e conseguir criar conexão verdadeira (entre ela e entre as pessoas de sua comunidade) será lembrada e ganhará fãs realmente engajados, no melhor sentido da palavra: que falam sobre a marca, sim, mas falam especialmente sobre como ela os ajudou nesse momento tão difícil que atravessamos.
O que nós precisamos agora, para além dos benefícios dos produtos e serviços, é a conexão entre nós, para nos sentirmos seguros e empáticos, e acreditar que dias melhores virão, e sentir a passagem do tempo com um pouco mais de suavidade e graça.
Consegue pensar nas marcas que te entregaram rituais e o quanto essa experiência foi importante?