O mês de maio sempre chega carregado de emoções por aqui, uma vez que é o no dia 5 que celebramos a abertura da Blocktime Coworking. Esse ano não foi diferente, porém, pela primeira vez desde que abrimos nossas portas, não pudemos comemorar da forma que mais gostamos, junto com nossos membros da comunidade Blocktime. Digo mais, esse é o primeiro mês de maio desde 2014 que nossas portas estão fechadas, é um sentimento difícil de explicar.
Em março, nossos espaços começaram a esvaziar, quando as empresas adotaram o home office para seguir com seus trabalhos antes mesmo do isolamento ser decretado. Aos poucos fomos dizendo um até breve aos nossos heróis (como chamamos nossos membros por aqui), na esperança de que fosse algo temporário e que tudo voltaria ao normal. Porém, hoje sabemos que o normal não existe mais, que teremos que redesenhar o novo espaço de trabalho e convivência. Como arquiteto, vejo que a solução imediata será diminuir o número de pessoas dentro dos escritórios, aumentando o distanciamento entre cada estação de trabalho.
Como uma forma de nos aproximarmos de nossos heróis para celebrar nosso aniversário, resolvi perguntar a eles como estava sendo esse momento de isolamento e o que estavam sentindo falta do QG. A resposta veio ontem, e vocês podem conferir no vídeo que postamos em nosso Instagram. O retorno dos coworkers nos deixou super emocionados, e mostrou que além de toda a nossa estrutura e comodidades, o que foi unanimidade, foi a falta do nosso café e lanches preparados diariamente com muito amor pela nossa Community Manager, Maria, que muitos até chamam de mamãe.
A história da Maria com a Blocktime Coworking também completou 6 anos no dia 5. Ela é nossa primeira funcionária e foi uma das primeiras a acreditar que essa história de coworking daria certo. Tão certo que nós crescemos e amadurecemos. Eu digo nós, pois a Maria entrou na Blocktime como auxiliar de serviços gerais. Aos poucos, fomos aprendendo a conduzir o espaço e ela por sua vez, se tornou uma heroína indispensável no dia a dia da casa.
A nossa Community Manager passou de apenas cuidar do espaço para cuidar das pessoas que aqui convivem. Tomou as rédeas da comunidade, mesmo sem conhecer o que seria uma Community Manager, e está se tornando um monstro no assunto. E o melhor reconhecimento que um Community Manager pode ter é o da própria comunidade, sendo lembrada de forma unanime por tudo que tem feito por aqui ao longo desses anos.
Os próximos passos da Blocktime ainda estão sendo co-criados, com os sócios e com essa pessoa que se tornou meu braço direito (e também esquerdo!), para estarmos prontos para receber os novos heróis da melhor forma possível, dentro do que se estabelecer como o novo normal. Estamos entrando em nosso sétimo ano, como se fosse o primeiro. A partir de agora, tudo será novo de novo.
E aí, você tem alguma historia legal sobre coworkings?
Abraços!