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Se conectar direitinho, todo mundo muda!

Se conectar direitinho, todo mundo muda!
Rafael Fernandes
fev. 15 - 3 min read
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Ao longo dos anos, as sociedades se constituíram e se desenvolveram de diferentes formas, com valores e propósitos distintos, mas sempre tendo como elemento principal as pessoas e as relações entre elas.

Todo dia estamos envolvidos em diversos grupos diferentes, que nos une por algo em comum, como o idioma, os costumes, a localização geográfica, a visão do mundo, os valores, práticas comuns, uma história em comum.

E é assim que também funciona uma comunidade: um grupo de pessoas que se associam e trocam entre si, com base em um propósito ou valor em comum, compartilhando um senso de pertencimento.

A partir de conexões de qualidade e o desenvolvimento de relações de confiança, é possível criar um ambiente seguro e um espaço criativo para troca de experiência e conhecimento entre as pessoas, possibilitando a criação de novas ideias e novos comportamentos, que antes não eram encontrados individualmente.

Quando a novidade é adotada e praticada pela comunidade, a conexão entre as pessoas gera um novo comportamento, que pode ser espalhado e servir de inspiração para outras pessoas e comunidades.

Essa inteligência coletiva, proveniente da diversidade e do senso de pertencimento da comunidade, gera soluções eficientes que contemplam seus membros, atendem suas necessidades, geram valor para suas ações e fortalecem sua visão comum.

"A inteligência do grupo é mais inteligente do que o mais inteligente do grupo". Romeo Busarello

Seja o objetivo gerar mudanças de mentalidade, de comportamento, de dinâmicas de poder, ou seja criar um produto ou serviço que gere valor para seu público, investir em comunidades é a chave para alcançá-lo.

Co-criar junto à comunidade é ter uma excelente fonte de estudo e pesquisa (evitando achismos), com a possibilidade de consultar, testar e adaptar de forma segura e rápida, podendo gerar soluções inovadoras, que normalmente não viriam sem a real contribuição das pessoas.

E através do senso de pertencimento é possível criar lealdade com o público, trazendo mais do que fidelização, mas também defensores e promotores da causa ou marca, com pessoas dispostas a mobilizar e engajar novos membros, gerando um alcance que não existiria sem essa conexão.

Comunidade é sobre confiança, conexão, relação e pertencimento, e isso é algo que precisa de tempo e dedicação para ser construído. Mas com certeza é um investimento que pode gerar muito valor para uma empresa ou organização e para os próprios indivíduos que fazem parte de uma comunidade, pois essas interações também ajudam a desenvolver pessoas mais empáticas, tolerantes, analíticas e propositivas.

Ou seja, se conectar direitinho, todo mundo muda, e todo mundo ganha.


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Rafael Fernandes

Desenvolvedor de Comunidades, Design Thinker e Facilitador, Greenpeace Brasil

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